Há algum tempo atras, eu e minhas amigas comprávamos um caderno e escrevíamos nele as poesias com que mais nos identificávamos... Hoje a geração mudou do caderno para os blogs e da caneta para o teclado... Em fim o importante mesmo é não deixar morrer em nós a poesia. Espero que curtam o meu caderno de poesias. Nanda
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você... Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem! - Chico Xavier
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você... Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem! - Chico Xavier
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ele vai chegar como ondas de um mar imprevisto, daquelas bonitas, merecedoras de uma bela fotografia, daquelas que ainda que você tente correr, te alcançam e te regam os pés, te puxam sem permissão, te lavam a alma e o coração e te devolvem às margens tonta, quase inconsciente, tamanho seu impacto e alcance. Te envolverá como bossa nova em frente ao mar com direito a brisa e pôr-do-sol. Leve mas transformador. Bastará lançar uma só vez seus olhares convidativos, o suficiente pra te acertar e te ganhar.
A partir daí, qualquer resistência será perda de tempo. Inútil simular sobriedade, com ele em cena não cabe cerimônia.
O tempo vai parecer não passar ou em alguns episódios parecerá correr mais rápido do que deveria, faz parte de seu show.
Todas as flores, escritos e abraços eternizáveis serão mal educados o suficiente pra não baterem em sua porta e chegarem sem avisar. E bingo! O coração é frágil a surpresas. Qualquer chão passará a ser seu palco, o céu teu teto e a coberta pra um, curiosamente bem envolverá dois.
Dois mundos, agora um só. Não porque se bastam, mas porque perfeitamente se encaixam.
Planos parecerão tão lógicos, tão urgentes. Calendários parecerão vilões.
Manias compartilhadas, sorrisos sincronizados.
Os novos dias trarão novos sentidos, texturas e tons. Descobrirá sabores, ficarão embriagados de si. Companhia, saberá o valor de uma. Carinho, saberá sua intensidade ideal. Compreensão, tolerância, lealdade.
Cada partida, um ensaio da solidão. Cada retorno, uma provocação pra saudade. Não, não te faltará o ar, nem o chão. Ele, majestosamente será parte deles. Seu oxigênio e porto seguro. Seu café da manhã. A esse ponto, já saberá que nada mais ocuparia mente e coração dessa forma absurdamente contraditória, avassaladora, porém natural e espontaneamente acolhedora.
E aí mora o perigo: a certeza. A certeza acomoda.
Porque também haverá problemas ou nada mais que provas. Desafios pra fazer valer tamanha empolgação. Haverá adaptações, surpresas, vida ordenando maturidade. Mas você sabe, pode não querer acreditar - talvez pelo coração partido ou por nunca ter vivido - mas sabe do que ele é capaz. Pode vir obstáculo, podem vir sentimentos contrários, tempo, maldade, distância. Enquanto ele estiver hospedado no teu peito, qualquer batalha é ponto a favor. De todas as devastações, só ele resistirá.Ele misteriosamente resistirá e tirará da tragédia sua maior lição. Por vezes ressurgirá ainda mais lindo, visto seu quê de fênix.
Ah o amor! Só ele te faz duvidar da razão. Só ele te salva de si mesma.
Te mostra o quanto você é sim, capaz do abandono, do orgulho, das desistências, não, não convém, é amor. É o tal sentimento cheio de desalinhos, cheio de desafios e também de sentidos e motivos pra superar os tantos pormenores.
Alguns chamarão de sorte, outros apontarão pra vocação.
Uns poucos sentirão felicidade só de assistir a sua. Outros muitos denominarão utopia, tremenda ilusão, perda de tempo. A cômoda opção de maldizer o que ainda não se tem. Não se sabe tudo sobre o tal, não se tem garantias.
Mas uma vez vivido, uma vez conhecido, você saberá, só você saberá que amar é pra quem tem coragem. Coragem pra se jogar, pra sentir, pra sonhar e se preciso for, construir castelos, preparar sua guarda. Abandone os receios, os preconceitos, a espera do aplauso, o medo da decepção e restará ele, acontecerá baixinho dentro de você. Esqueça as notícias, as teorias, desaprenda a preguiça de sentir, a insegurança antecipando o futuro.
Coragem! Quando chegar a hora de guerrear pelo que manda o coração, seja forte, prepare suas reservas, que de todas as certezas que se têm a dois, a única incontestável é esta: o amor nunca se rende!
domingo, 15 de maio de 2011
"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão; Tranquilidade e inconstância; Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, Sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena E desapego pelo que não quer valer... Suponho que me entender não é uma questão de inteligência E sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca".
(Clarice Lispector)
sábado, 14 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Jamais irei negar o quanto sofri por você, o ódio que já senti por te amar, o quanto as vezes me sinto a pessoa mais estúpida do mundo por continuar sendo completamente apaixonada por você. Mas sabe de uma coisa? Eu gosto disso. Eu gosto de estar apaixonada. De ficar nervosa ao ver você. De tremer quando você chega perto. De arrepiar-me ao sentir o toque dos seus lábios em meu rosto. Amo seu sorrisinho de canto, seu olhar encantador, e todo aquele charminho que você sabe que tem. E por mais que você já tenha me machucado muito, eu não quero te esquecer. Porque há algo aqui dentro que sempre me disse que um dia eu e você voltaremos a ser nós. E olha, 'se você não demorar muito, eu posso te esperar pela minha vida inteira.'
terça-feira, 10 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.
O poema acima foi extraído do livro "Vinicius de Moraes
- Poesia completa e prosa",
Editora Nova Aguilar
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